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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Analfabetismo funcional

BRASIL PRECISA ENFRENTAR O DESAFIO DO ANALFABETISMO FUNCIONAL

Além de reduzir o percentual de brasileiros que não sabem ler e escrever (10%), o País tem o desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos (e ainda está em crescimento), de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de dominar minimamente a escrita, a leitura e a matemática, o analfabeto funcional tem limitações que dificultam atividades simples do cotidiano, além de prejudicar a sua inserção no mercado de trabalho e em outras esferas.Para o presidente da Ação Educativa, Sérgio Haddad, o analfabetismo funcional é um fenômeno novo, que se deve, principalmente, à baixa qualidade do ensino público.Na avaliação dele, é preciso encerrar o problema com a garantia de educação de qualidade para que as crianças e os jovens saiam da escola com domínio pleno da leitura e da escrita. "Precisamos melhorar bastante a qualidade da escola para que não se produzam mais analfabetos funcionais como a gente vem fazendo. A torneira continua vazando", acredita.

Trecho retirado do site Terra 12/05/09, para lê-lo na íntegra acesse o link: http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3760538-EI8266,00.html


PROJETO PAULISTA "ESCREVE CARTAS" AJUDA ANALFABETOS FUNCIONAIS A LIDAR COM AS PALAVRAS

Desde outubro de 2001, o Escreve Cartas ajuda pessoas que mesmo tendo estudado um pouco continuam com muitas dificuldades no “ mundo das palavras”. O programa do governo de São Paulo tem voluntários prestando auxílio em outros três centros de serviços da região metropolitana da capital. Até hoje, mais de 200 mil atendimentos já foram realizados: leitura ou redação de cartas, preenchimento de formulários e até confecção de currículos profissionais, tudo de graça. Assim os voluntários podem ajudar pessoas a comunicar-se através da escrita.O estado de São Paulo concentra 10,5% do total de analfabetos do país (14 milhões). De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 1,49 milhão de brasileiros com mais de 15 anos que não sabem ler e escrever vivem na região. Em números absolutos, o estado só fica atrás da Bahia (1,88 milhão) no ranking nacional do número de analfabetos.PARA A PROFESSORA MARIA DE LURDES VALINO INTEGRANTE DO GEAL-USP O PERFIL DO ANALFABETO ESTÁ MUDANDO “HOJE TEMOS UMA GRANDE QUANTIDADE DE JOVENS QUE DEIXAM A ESCOLA SEM SABER LER NEM ESCREVER
Orientador pedagógico e professor de turmas de EJA (educação de jovens e adultos) há 20 anos, Carlos Alberto Daniel dos Santos também já notou o aumento da presença de jovens em turmas de alfabetização. Para ele, a má qualidade do ensino público está criando uma população que não é capaz de compreender o que lê, os chamados analfabetos funcionais. "Nossa atuação [na EJA] deveria acabar, mas está aumentando", aponta.A voluntária do Escreve Cartas diz que sempre dá conselhos sobre a importância de se voltar para a escola. Ela afirma que gostaria de ver implementada uma ação que pudesse aproveitar a presença dessas pessoas no local onde funciona o programa e já direcioná-las para turmas de educação de jovens e adultos. "Tinha que existir uma forma de pegar todo este povo e pôr na escola na hora, no dia em que vem aqui."

Texto completo no site Uol 13/05/09: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/13/ult105u8030.jhtm

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