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terça-feira, 12 de maio de 2009

Primeiras Considerações: educar e educar

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

A necessidade de passar cada vez mais tempo trabalhando, aliados com a forte ilusão de desejo de consumo causados pela mídia e a culpa pela não convivência com os filhos faz com que os pais acabem mimando esses e consequentemente deixando de lhes impor limites.
Fica então por responsabilidade da Escola educar as crianças e adolescentes que nela estão matriculados. Assim o professor além de ensinar acaba tendo a função de educar e formar seus alunos bons cidadãos, mas isso não é uma tarefa fácil, a indisciplina nas aulas é um dos maiores problemas enfrentados pelos docentes, o que leva muitos a desistirem de dar aulas ou desistir de se dedicar as aulas, ou seja, eles estão cada vez desincentivados.
Essa desistência é provocada pelas fortes cobranças, baixo salário e a baixa estima em se manter a disciplina na aula. São apontadas receitas mágicas para se ensinar, e são cobradas aulas interessantes aos alunos para que eles queiram aprender e participem das aulas, mas parece haver esquecimento de que como cada aluno tem experiências de vida diferente das dos seus colegas. O modo de se dar aulas nunca se interessante a todos os alunos e assim sendo não existe uma receita aplicável a todos os alunos. Fato ignorado é que a própria oportunidade em se aprender algo novo é um motivo para que os alunos se interessem pelas aulas, principalmente nos ensinos fundamentais e médio. Não podemos esquecer que a culpa não é necessariamente da criança ou adolescente indisciplinado ( a educação deveria vir de casa). Tão vítimas de falta de planejamento familiar é o professor quanto a criança/adolescente. Mas até que ponto uma atitude justifica a outra (o professor desistir de seus alunos a falta de tempo e o baixo salário e os alunos descontarem no professor e colegas de sala a falta de preocupação de seus pais)? Como podemos em pouco tempo criar aulas criativas e que atendam as necessidades dos alunos sem gastar muito para isso? Como podemos salvar o futuro do nosso país?

Um comentário:

Unknown disse...

13/05/2009
A primeira pergunta não tem uma resposta que fossa ser aplicada de forma geral, mas as duas últimas têm embora de maneira bem ampla. Para conseguir educar de maneira válida seus alunos o professor deve conhecer muito, pesquisar muito e sempre que possível discutir como levar certos conteúdos de modo mais eficaz às salas de aula. De repente a docente está sem tempo para preparar uma aula ou oficina que chame o interesse de seus alunos, mas outro professor tenha usado um projeto de aula que tenha dado certo, o docente conseguirá então em pouco tempo adequar esse projeto à sua sala. Outra consideração importante é que o professor não pode mais agir como se estivesse com aquelas viseiras de cavalo sobre seus olhos, ele não deve volta-se apenas à sua área, mas buscar outros conhecimentos e estudos tabém, isso não irá só ajudá-lo em sala de aula como em toda sua vida, já que quanto mais conhecemos mais temos que conhecer, ou seja, o professor tem que ser interacionista, mas para isso ele realmente têm que querer fazer a diferença sem necessáriamente ter um motivo externo para isso, a vontade de querer dar o melhor de si tem que partir do professor. Assim, os professores que se dispõe a pesquisar e que mostram aos alunos que esse é o caminho, que a aprendizagem não é usada só na escola, que através do conhecimento podemos ir além de muitos obstáculos que aparecem, eles certamente vão formar cidadãos conscientes de seu papel e importancia na sociedade e assim (claro que não todos) vão querer transformar sua vida e país em algo cada vez melhor. É claro que o futuro do país não está apenas nas mãos dos professores, mas eles podem contribuir muito para o que está por vir.